Publicado em: 12/06/2025 às 10:40hs
O mercado de trigo no Sul do Brasil continua operando de forma lenta, especialmente no Rio Grande do Sul, segundo informações da TF Agroeconômica. Apesar da retomada do plantio no sábado (7/6) e da previsão de tempo firme até 13/6, ainda há incertezas sobre o tamanho da área final cultivada, que deve ser menor do que em 2023.
Estima-se que restem entre 320 mil e 370 mil toneladas de trigo disponível para comercialização no estado. A demanda pelos moinhos locais está praticamente suprida até o fim de julho, o que limita novos negócios.
Os negócios no mercado disponível gaúcho seguem pontuais, com os preços oscilando de acordo com a localização.
Em Santa Catarina, também foram registrados alguns negócios pontuais, porém fora do padrão de mercado.
Um dado que chama atenção é a queda de 20% na venda de sementes em relação ao ano ado, o que pode indicar redução na área plantada no estado.
No Paraná, o plantio já atingiu 78% da área estimada, com 100% das lavouras em boas condições, segundo o DERAL.
O mercado também está travado no estado, com os produtores pedindo, no mínimo, R$ 1.550,00 por tonelada (FOB), o que dificulta as negociações.
O mercado de trigo no Sul do Brasil segue marcado por lentidão nas negociações, incertezas sobre a área plantada e preços regionalizados. A oferta ainda disponível e a cautela dos moinhos mantêm o ritmo do mercado abaixo do esperado, mesmo com o avanço do plantio em algumas regiões.
Fonte: Portal do Agronegócio
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